Estava-se mesmo a ver

que isto era isto.

que depois se transformou nisto, que não era ainda a apresentação final

E que espero, sinceramente,  faça as delícias de quem for contemplado com o petisco.
A malta lá por casa a-d-o-r-o-u esta incursão na doçaria e para o ano ainda tem maiores ambições para o Home Made.
ahhh... e caso ainda hajam dúvidas - é Marmelada pá!

Pirosos mas eficazes


os mega Bunnies  que eu própria já  experimentei e são bem quentinhos e confortáveis (queriam ver a foto para se rirem não era?! Pois, azarinho!)
Só foi pena quererem o raio da coisa igual.  Logo eu que não gosto nada que elas, sequer, tenham peças de roupa parecidas. Mas enfim....

Qual é a coisa qual e ela?

Que é cor de laranja,
mas não é cenoura.
Que parece sopa,
mas não se come à colher.

Miminhos espanuelos do mais que tudo

que-diz-que-foi-a-Madrid-para-um-jantar-de-Natal-da-empresa-mas-na-realidade-foi-mas-é-ver-gajas
(A foto está uma grande cagada, mas basicamente é o belo do crachá Branca de Neve Caveira, com a indispensável lace preta e sininho, que lhe dá um toque de hardocore fofinho)

Continuamos a celebrar o espírito natalício em forma culinária


Para primeira experiência também podia ter corrido pior. Estão feinhos, mas com um maravilhoso cheiro a natal e a sonhos feitos de açucar. E mais importante ainda, elas divertiram-se muito a escolher os modelitos e a observarem a falta de jeito materno.

Isto assim não se aguenta

I. entra a chorar desalmadamente na Cozinha.
I - Mãe, ela  (snif) ba(snif)teuu(snif)uuuu-me(snif).
Mãe - M. não se bate. Anda pedir desculpa à tua irmã.
M. - Ò mãe, mas o que ela fez foi muito pioooooor!!!!!!!
Mãe - Tenha sido o que for, tu não lhe podes bater.
M. - Mas ò mãe ela mentiu-me, e PARTIU-ME o coração!!!!!

Natal em tempo de crise

cá por casa, significa apelar à imaginação e retornar à simplicidade das prendas feitas em família para ofertar àqueles de quem mais gostamos.
Será pouquinho, mas do coração.

ps - Este sábado foi a primeira prova, e modéstia à parte, superá-mo-la com excelência. Que bela Compota caseira de Maçã com travo de canela.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

(...)




(...)




(...)
Agora sim, sinto-me muito melhor.

Porque às vezes ...

sem se dizer nada diz-se praticamente tudo.


Negro

A última semana foi dura.
Diria mesmo demasiado dura para uma semana só. Situações familiares que ameaçam a nossa (minha) estabilidade emocional. Um ritmo de trabalho a obrigar a engolir o cansaço e enganar o corpo quando ele reclama por cama. A sensação que tal esforço pouco ou nada trará de novo. E a expectativa do primeiro teste. O reconhecimento da incapacidade de angariar mais horas por dia para fazer tudo aquilo que devia fazer, já para não falar em fazê-las minimamente bem. E, sobretudo, confrontar-me com os limites dos meus limites e como isso afecta quem me rodeia.
A última semana foi dura.
Demasiado dura talvez, para quem continua a tentar fazer simplesmente o melhor que pode, e que percebe que isso afinal (já) não chega.

EM PROTESTO

pela realização da Cimeira da Nato e o subsequente cancelamento do concerto dos Arcade Fire.
Vão-se mas é encher de pulgas!!!!!!!!!

Passei por cá

só para partilhar com vocês, que, entre o ritmo crescente de trabalho, as aulas do mestrado, as resmas e quilos de bibliografia do mestrado, os trabalhos, a lida (mínima) da casa, os deveres parentais, e o post it mental que nos últimos tempos me ajuda a não me esquecer de respirar, são estes pequenos momentos que me dão alento e a confiança de que tudo está no caminho certo

Luta de Galos

A minha filha mais nova viveu ontem a sua primeira situação de dazel on distress. O namorado Bé, enfurecido com as vilipendias que o amigo Dudu (um dos outros namoiados) fazia a sua "xuxu", gritando-lhe incessantemente "Tu és um bébé! Tu és um bébé!", não vai de modos e pespega ao gaiato um lego na tola.
Há gajas, que logo de pequenas, são cheias de sorte...

Amor pré-infantil

A minha filha mais nova, a tal que só tem 3 anos, acaba de me informar que o seu "namoiado" a trata por "xuxuzinha".... mau maria que o tipinho anda a esticar-se.
Hummpff.....

MIne Vaganti


Avó - Comete todos os erros só por tua causa.
Tommaso - Porque é assim que os senhores fazem?
Avó - Não. Porque é assim que as pessoas felizes fazem.

Excelente filme!

Amor Prateado *


Quando era miúda tinha uma paixão assolapada por este anti-herói da Marvel. O outro era o Thor.
É, pode-se dizer que sempre tive um fraquinho por homens sofridos, fechados e inatingíveis.
O N., em algumas coisas, é mais ou menos assim.

* Ou o post dedicado ao amigo João António, que ontem pela manhã, me fez recordar um dos velhos amores da Marvel. Bela t-shirt! :)

Se o corpo de todos é quase 70% feito de água, o meu é definitivamente feito de música

e porque hoje em particular me apeteceu celebrá-lo, resolvi partilhar aqui, neste meu espaço, duas músicas (uma já muito antiga, outra bem recente) de uma muito falada banda, que já em tempos me encheu (e arrebentou!) as costuras emocionais.
Estas serão para mim, muito provavelmente, duas das mais bonitas canções de amor de todos os tempos ... há mais, mas estas, sem qualquer razão identificável, são-me particularmente especiais.


Update Sentimental II

Mais de um ano depois o panomara sentimental na escola, merece pertinente atenção. Ora então:
Madalena - Namora com o Miguel C.  mas nem sempre se lembra disso.
Tiago - Quando a Pipas está na escola namora com ela, quando ela fica em casa, aproveita para namorar com a Valentina.
Pedro A.  - Depois de meses e magotes de pretendentes, candidatas e namoradas oficiais, entrou num período de solidão. Ninguém parece querer namorar com ele. ("Nem o Dani" pronunciar com acentuado sotaque americano)
Valentina - Só tem namorado nas faltas da Pipas mas..."a Pipas quase nunca falta!".
Mariana - acabou tudo com o Dani (não esquecer a acentuada pronúncia americana) para se juntar ao Diogo P.
Carlota - Continua em regime de celibato (nota parental: parece ser a única com juízo!)
Miguel P. - Julga-se que é namorado da Valentina, por ocasião das ausências do Tiago (não temos informação se são muitas).
Pedro B. - Namora com a Mónica, contudo a opinião generalizada sobre o envolvimento é a seguinte: "Um pequeno com uma grande não tem jeito nenhum! Como é que ele chega à Mónica?! Com uma cadeira, queres ver! Ele devia era namorar com a Ana Sofia, que é pequena como ele!"

Lamentavelmente, desconhecem-se pormenores sobre os restantes elementos da Sala. Foram genericamente catalogados como estando solteiros e disponíveis para eventualidades.
Quatro e Cinco anos, não é?!
Pois ....
Isto está bonito, tá!

Clássico Revisitado

"As pombinhas da Katrina
andaram de mão em mão
Foram ter à Quinta Nova
ao Pombal de São João
minha mãe mandou-me à fonte
mas eu parti a cantarinha
ò minha mãe não me bates
porque achaste as pombinhas da Katrina"


Um clássico nacional da música popular infantil
recriado pelo génio e talento musical
I.
(E não há quem a convença de que a música não é bem assim...e depois canta-a no modelo "em repeat"...por deus....*suspiro*)

Só vos digo....

que ando com a mão apuradinha para caraças...É pá ca bom!!

Amor é pedir

Ò mãe, tu compas dois gomitis para eu dar ao meu namoiado Bé?

Olha a noiva!!!!

E estava-se mesmo a ver que o dia de ontem, teria reproduções criativas durante os próximos dias. Não fosse ela a croma que é! (arranjo de cabelo pela  própria)

Dias Felizes

Partilhar a felicidade de quem se casa, celebrando um amor que salta à vista.
(Re)Ver velhos amigos, e pôr a conversa, que a distância física por vezes impede, totalmente em dia.
Trocar gargalhadas e ficar a conhecer as novas pessoas da vida de quem conhecemos há tantos anos.
Olhar para nós e sentir um enorme orgulho em ver como crescemos, e sobretudo, de incrivel capacidade de continuar a criar memórias juntos.
Obrigada Marcos e Andreia por um dia fantástico!

Nobel da Paz 2010


Porque não há porra de ideologia que justifique que não sejam assegurados os Direitos Humanos a todas as pessoas do mundo.
Se é verdade que há heróis, este é sem dúvida um deles.

Ando a dar asas à Nigella que há em mim

E vai daí, chego a casa sem saber o que vai ser o jantar, olho para o que há no frigorifico, et voilá que em 15 minutos, tinha na mesa um belo dum jantarinho, que agradou sobejamente à malta cá do estaminé.
Começo a ficar assustada comigo mesma...

Miúdas e Guitarradas

São estes senhores que nos últimos dias têm feito as delícias das lambisgóias, que sempre que os ouvem, iniciam um frenético ritual de simulação misto guitarrada/bateria de levar qualquer alminha às lágrimas.
Acho mesmo que há condutores matinais que já procuram vir no mesmo horário para assistirem ao fenómeno.


A terminar, queria só acrescentar, que o nosso amigo Rui Pregal da Cunha, no topo dos seus cinquenta (acho!) continua a "papar" muito jovenzinho com pretensão a artista. As saudades que eu tenhos dos bons anos dos Heróis do Mar.
Pop do bom à portuguesa. (sim N. "do bom, caso fosse possivel o pop ser bom"...jáaaaaaaaa sabemos!)

Falling (so wonderfully) Slowly


De quando em vez surgem-me músicas assim.
Meio quietas.
Depois elevam-se.
O ritmo acelera. O coração entra em corrida com o nó do estomâgo. As borboletas soltam-se, e as emoções disparam em todas as direcções.
A partir daí, já não há remédio. Sinto-me invadida por um turbilhão de tudo. De tudo o que é meu e do que é dos outros também.
Por instantes, solto as amarras, e caio, maravilhosamente devagar, na imensidão acolhedora dos sentimentos.
De quando em vez surgem-me músicas assim...e eu agradeço e aproveito.

Ps. - E é melhor ainda quando as bandas têm nomes fantásticos como esta: The Swell Season - Falling Slowly

5 Outubro de 2010


"Unidos todos numa mesma aspiração ideal, o Povo, o Exército e a Armada acabou de, em Portugal, proclamar a República" - José Relvas, 5 de Outubro de 1910.
Faz hoje 100 anos.

Viva a República!
Viva Portugal!

Só para que vejam como eu levo isto da República mesmo a sério!

Num instante absolutamente inédito e irrepetível, voilá, moi même com o belo do moustache republicano

100 Anos de República
Fazem-nos abrir estas pequenas excepções
:)

Aos meus Amores



Perfeito, perfeito é andar a saltitar de praça em praça. Olhar em redor, e ver a multidão mansa, suspensa nos acordes da música que se celebra em nós, nos outros e na Lisboa que nos recebe e acolhe.

Abrir o sorriso ao encontro inesperado duma amiga de todos os dias. Rebolar na calçada do Largo S. Carlos, sem preocupações, apenas alegria. Desfrutar da vida e dos sons que nos rodeiam.
Perfeito, perfeito é olhar em volta, sentir esta imensa alegria das coisas simples da vida, e saber-vos junto a mim. 

Look Nocturno

Não sei se é fruto da excitação pelas ansiadas aulas de natação, mas espero muito sinceramente que o seja, que já não há quem a aguente, todas as noites, a enfiar o barrete e artilhar-se de chucha para depois informar "vou domir"

É TÃO BOM, MAS TÃO BOM...


vê-la crescer de dia para dia, feliz e realizada nas suas conquistas diárias. :)

The pier pressure and other guilty pleasures

Quando era miúda vi um episódio do Baywatch, intitulado “Pier Pressure”. Recordo-me pouco do enredo em si, mas o conceito colou-se-me às ideias como poucos outros, coisa a que a Psicologia certa, e facilmente, daria resposta, mas isso para o caso pouco interessa.
Tenho para mim, que à excepção de situações extremas, ninguém obriga ninguém a fazer seja o que for. É claro que as circunstâncias condicionam. Limitam-nos. Mas a escolha, a “escolha” propriamente dita, essa, demos a volta ao texto como dermos, a escolha nunca deixa de ser nossa. Para o melhor e para o pior.
Têm-me, estes pensamentos, surgido nos últimos dias, fruto da singular observação diária. As “pressões dos pares”, do grupo, estão em cada esquina. Prontinhas a atacar ao mais ligeiro sinal de fraqueza do oponente. As presas, essas, caminham diariamente para o matadouro, convencidas que tem mesmo de ser assim, que doutra forma não aguentam. Eliminando-se quase até à extinção. Incapazes. Seja para tomar uma decisão, assumir uma posição, ainda que contra corrente, ou defender o maior tesouro, os seus princípios e valores.
O meu lado negro despreza-os, sente até um certo asco, incapaz de compreender a ausência do espírito de luta e resistência.
O meu lado risonho, agradece ao destino ou a Deus, ou quem sabe mesmo a ambos, que as escolhas, as minhas escolhas, mesmo as de agora, fruto de mil condicionantes que ainda me incomodam e interiormente rejeito, continuem fruto de mim mesma, de quem sou sem tirar nem pôr, do que acredito e julgo importante.
Doutra forma não faria sentido.
EU não faria sentido.
Opto então, por estes dias, por me sentar no parapeito da janela aberta da vida dos outros e …. observar. Vê-los a cair, sussurrando um sonoro xeque-mate … um após o outro, como se, de meras peças dum gigantesco tabuleiro de xadrez, se tratassem. Sem dor nem piedade. Aproveito estas fracções quotidianas para dar ordem de soltura ao lado negro, e deixo-o vibrar. Sinto-lhes asco…e uma total ausência de culpa ou arrependimento.

Vaidosa que é vaidosa

- Mãe, hoje tenho de lavar a cabeça - diz a M. à entrada para o banho
- Ai sim, mas hoje especialmente porquê? - interroguei-a.
- Porque amanhã não quero ter a cabeça suja na visita ao Jardim Zoológico - remata com a habitual desfaçatez de quem está a dizer a coisa mais óbvia de todo o mundo.
E pronto, lá foi a cabeça lavada, não fosse algum macaco se lembrar de lançar um qualquer impropério.

"A" Lista

Desta lista não me importo de constar...isto para quem eventualmente esteja já a pensar em prendinhas de Natal :P

Na hora do adeus


e a fazer fé nos comentários que por aí circularam, aproveito para agradecer a este senhor ter levado o Simãozinho a fazer-nos o grande favor de não ter de o voltar a ver com as cores da selecção nacional. Só por isso, até valeu a pena ver as desgraças a que este homem nos conduziu.

(Sim, e agora venham daí os gritos de indignação dos defensores da coisinha, aka, simãozinho)

A malta gosta é disto

Pronto, okay, eu confesso, até gosto de fazer trabalhos manuais, tenho é pena da coisa não me correr tão bem quanto eu gostaria, e do jeito para o traço não acompanhar as ideias que por vezes galopam, tipo loucas entre os quatro (optimista, eu sei!) neurónios que ainda me restam.
Assim sendo, as festinhas de aniversário são uma oportunidade de "oiro" para ir dando largas à imaginação.
Para já tem feito as delícias das gaiatas e das colegas que me gramam hora de almoço fora, de envelope debaixo do braço e tesoura de unhas em riste.

Party Preparations


:)

Música no Coração

Tudo bem que hoje a vesti com uma camisa mais betunfas, e vá que o casaquinho que lhe pus por cima também não ajudava muito à festa, mas havia realmente  necessidade de encarnar a personagem até ao seu limite, apertando os botões todos até cima, para ficar tipo "freira on casual friday".
Juro, que por momentos, receei que ela abrisse os braços e começasse a gritar, de pulmão aberto:

The hills are alive
with the sound of music

Caneco para as miúdas!

Mas que mal terei feito eu a Deus?!

para levar com a mais nova a cantar non stop:

Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié!...Africa
Socorro............

Post sem interesse absolutamente nenhum

Quando li esta "notícia", depois de ter tido conhecimento desta outra, não pude deixar de pensar que, isto sim é passar verdadeiramente de burro para cavalo.

Então agora fico à espera

da manifestação pública de repúdio por parte das Auto estradas de Portugal, EP.
É que vamos a ver, com publicidade desta natureza, ainda se pode dar o caso de ninguém circular pelo país...
(lamenta-se a qualidade da foto, mas na ausência de conseguir a coisa na net, tive de recorrer ao belo do scanner)

Vê lá se atinas, okaaaaaaayyyyyyyyyyyy!!!

M. , em resposta à óbvia pergunta de regresso à escola, sobretudo quando ocorre uma mudança de sala:
- Então hoje brincaste muito? Gostas da sala nova?
- Ò Mãããeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!ESTA SALA NÃO É PARA BRINCAR!!!!!!!!!É PARA FAZER MUITOOOOOOOOS TRABALHOS. OKAY!!!!!!!!!!!
(desculpe, sim. Que imprudência a minha pensar que no último ano de Infantário se pode passar tempo a brincar, dahhhhhhhhhhhhh!)

Pequeninos em tudo, e especialmente no espírito

Se há coisa que me irrita profundamente no país é esta corrente de pobreza espiritual que assola o tecido empresarial nacional. O importante para estas alminhas não é terem serviços de qualidade, nem estruturarem o seu negócio, ou até mesmo  auxiliarem o vizinho do lado a fazê-lo, para que a sua região se torne mais apetecível ao consumidor e competitiva no mercado global.
Nãããooooooooooooo!!!!!
Porque isso seria certamente tarefa para quem realmente quer fazer alguma coisa de útil.
Por isso, importante, é andar a gastar tempo a ver a publicidade de qualidade que se faz promovendo iniciativas de outros, que os próprios, invejosos e mesquinhos, são incapazes sequer de projectar, quanto mais mexer um centímetro de rabo que seja para o fazer.
E  aproveitam pelo caminho para nos passarem, a nós consumidores, um inegalável atestado de estupidez. Sim, porque está visto que o sénior britânico que todos os anos projecta uma viagem ao Algarve para vir a banhos, em 2012, e depois de ver o infâme anúncio de praias desertas, vai trocar o bafo algarvio e a água tépida, pelos concertos de música clássica ou pelas performances de teatro de rua. Já para não falar das milhares de famílias portuguesas, que como se sabe, são clientes frequentes de tudo o que é oferta cultural (é bom não esquecer o elevado índice cultural do país) já se preparam para uma deslocação em massa, rumo à cidade berço para trocarem a bola de berlim, e os "Jean Pierre, vien ici...caramba não ouves?!!!" pelas palestras intelectuais, que o programa concerteza nos irá oferecer.
Tenham mas é vergonha na cara, e tratem de dinamizar um Algarve mais interessante e estimulante a nível turístico e cultural, e já agora se não vos der muito trabalho, façam qualquer coisinha pelos milhares de cidadãos que vivem pela região, e que certamente gostariam de ver as suas cidades mais bem tratadas!

Não percebendo a razão deste desabafo, basta ir aqui

Há vezes o que eu não dava para ser raqueta


para maiores esclarecimentos, aconselha-se uma visita aqui.

Verde que é verde...

Não escondo de ninguém que sou adepta do Sporting. E também não escondo que sou fã à séria. Vou aos jogos no estádio, acompanho os relatos e as emissões televisivas. Conheço os jogadores, os dirigentes, os árbitros, enfim, digamos que sou uma moça atenta ao fenómeno futebolístico. Há, contudo quem considere, que sou fanática. Sinceramente acho que estou a anos-luz do fanatismo, mas ainda assim admito que para os mais desligados da coisa, a minha postura possa ser considerada como tal.
A dar-lhes razão (ou não) desde cedo comecei a incutir nas miúdas o gosto pelo Sporting. E vá que a coisa até não me corre mal. Vão ao estádio, já conhecem alguns jogadores, cantam os hinos, e têm, como qualquer sportinguista que se preze, o óbvio “desprezo amigável” pelo piu-piu rival, atitude que não obstante não ter por hábito lhes transmitir, a bem da verdade também não me isento de apoiar com um sincero e emocionado sorriso na cara.
Estes ensinamentos têm contudo, alçando impensáveis patamares de raciocínio na cabeça da minha filha mais velha, que entrou numa fase próxima da recusa total a toda e qualquer coisa em tom vermelho (mostra clara de que a ensinança maternal é coisa para ser levada a sério!). E foi por isso que depois de dias a ter que gramar com a imagem do estádio dos outros sempre que vai pôr ou buscar o pai ao trabalho, ontem numa clara necessidade de desabafar aquilo que lhe ia no mais íntimo da alma, perguntou:
- Ò pai, mas tu por acaso és do Benfica? Agora trabalhas sempre ao pé do Benfica?
O qual, no seu tradicional jeito de gajo habituado às pancas femininas lá ia, pacientemente, respondendo que não, que não era, que o escritório é que se tinha mudado e mais que isto e mais que aquilo, para no fim, ela lhe rematar a conversa, com um arrasador:
-Hummpfffff….tu vê lá que eu estou de olho em ti!

Pérolas no Regresso às Aulas

O período escolar, costuma habituar-nos a grandes perólas de sabedoria infantil. Este ano, a única diferença, é que a I. quase-quase nos 3 anos, se junta à sua adorada irmã, nas tiradas prontas e repentinas que nos deixam de gargalhada solta e bem disposta.
E assim, só para começar a preparar o terreno, hoje quando preocupada em saber como tinha corrido o primeiro dia na sala nova, e o relacionamento com uma nova educadora e novos amigos, lhe perguntei: - Então como foi o teu dia na sala nova?, respondeu, com pronta desenvoltura, - Almoçei e bebi o meu leitinho.
Et voilá, o que é importante, é importante, e para a I, desde que a paparoca esteja assegurada tudo o resto corre sobre rodas. :)

Whishlist for Christmas

porque nunca é cedo demais para tratar das coisas (realmente) importantes 
a) Birkin Bag, a original e nesta cor saxavôr
b) Protótipo da nova Polaroid, mas agrecede-se a versão final, tá

 

Quem diria que o alecrim era tão indigesto?

Mais do que estilos de realização, milagrosas produções low-budget, ou o cunho muito peculiar do filme de autor, o que me atrai verdadeiramente nos filmes indie, é a naturalidade com que contam a realidade tal qual ela se apresenta no quotidiano de cada um. Os heróis, se e quando os há, não passam de pessoas totalmente comuns, iguais a nós, com virtudes e defeitos, “apanhados” pela lente ampliada do realizador num momento específico da sua vida. Acresce a capacidade de me estimularem a pensar, e a mim, pessoalmente, relaxa-me mais estar 2 horas numa sala escura a ver um filme “incómodo”, e ir para casa a pensar e a falar sobre ele, do que ver meia dúzia de cenas recheadas de efeitos especiais de bradar aos céus, e sair do cinema com uma “desagradável” sensação de vazio.
Nesta perspectiva o Go get me some Rosemary cumpre na totalidade o objectivo. É um filme duro, que obriga à reflexão, a engolir em seco. Não (me) foi fácil esta história dum pai absolutamente irresponsável e inconsequente, alheado da realidade parental, mas resoluto em fazer o seu melhor (ainda assim muito aquém do razoável). Foi difícil de o digerir (Quatro dias depois e ainda os mixed feelings.)
Se este era um dos objectivos dos Safdie, pelo que me conta, nota 10. Mas como mãe, ainda que por vezes também um pouco irresponsável e inconsequente, este não é um filme simpático...magoa cá dentro.

Caveirinha fofinha

faz qualquer mamã feliz! E a criança certa também!

Street Art

Eu se fosse a vocês dava um pulo. Mas é lá com vocês...depois não venham é queixar-se que já vos tinham falado disto , e vocês nada. É que a bem da verdade coisas destas também não existem assim ao pontapé. Mas pronto, quem vos avisa, vosso amigo é. :)

O Gato Esteves

Sou uma daquelas pessoas que teve a sorte de na vida, esbarrar com meia de dúzia de professores à séria, daqueles que ensinam e ao ensinar deixam marcas. Uma recordação que vai para mais além da aprendizagem pura, uma recordação recheada de contornos subliminares. Uma dessas recordações acompanha-me, já há muitos anos, provocada por uma professora de inglês, no 10º ano, que ao abordar a temática do “Generation Gap”, ao invés do tradicional blá,blá,blá, pôs-nos a ouvir (mas a ouvir à séria) esta música.
A memória foi de tal forma marcante, que ainda hoje, tantos anos volvidos sobre o acontecimento, a primeira imagem que vêm à memória quando a oiço, é a daquela aula, logo depois substituída por um leve arrepiar da alma e um breve marejar no olhar.
Nessa aula, essa professora e o Gato Esteves mudaram para todo o sempre a minha forma de pensar a relação pais e filhos, e o saudável e desejado (se bem equilibrado) “Generation Gap”.

(Será que os miúdos ainda abordam estes temas nas aulas de inglês?)

Até podia, mas, acreditem, não era, mesmo, a mesma coisa

Eu podia vir para aqui dizer-vos (uma vez mais) tudo aquilo que me agrada na escola das minhas filhas. Podia falar-vos das coincidências do Infantário seguir a metodologia de ensino do MEM, desde sempre  algo que me fascinou. Dos valores da escola serem, entre outros, a Cooperação, a Solidaridade e a Partilha, pilares de vida para quem durante anos esteve ligada de corpo e alma à Economia Social. Ou filosofias à parte, das amizades que se constrem, entre pais da mesma, ou doutras, salas, entre pais e equipa educativa, entre pais e miúdos que andam na escola. Ou então falar-vos do facto de que cada vez que lá entro, me sinto em casa. Que guardo no coração as secas que dou às educadoras ou à dona, assentando arraiais no escritório, e dando-me ao desplante de por lá ficar, durante mais de uma hora.
Podia falar-vos destas ou de tantas outras coisas, mas acho que digo muito mais se vos mostrar estas fotografias e vos explicar que o que vêem decorre duma grande iniciativa que um elemento da equipa despoletou no sentido de colectivamente ajudarmos a melhorar a vida a um membro desta "grande família escolar".
E isto, meus amigos, não é algo comum e que se encontre em qualquer lado.
Para saber mais sobre esta iniciativa, clicar aqui e aqui.