E começaram....

os fins de semana passados em casa das amigas, sem qualquer pudor ou sentimentos de culpa de deixar a pobre da mãe lhe pôr a vista em cima durante mais um fim de semana.
E ainda se dá ao luxo de se mostrar ofendida com as combinações que faço com a mais pequena, satisfeita que nem um alho porque vai (finalmente!) ter um fim de semana em que é filha única.
Olha queres lá ver....ela ia para a farra e nós ficávamos sentadinhas em casa?!!! Era isso, era....

Dilema

Tenho andado por aqui num constante dilema. Arranjo um novo blog, discreto e anónimo, onde poderei expor tudo aquilo que realmente me apetece escrever, longe dos olhares indiscretos daqueles que já não pertencendo à minha vida continuam com a pecaminosa necessidade de me visitar, quiçá afoitos de ter mais alguma coisa para me apontar ou opto por me manter ativa aqui neste MEU espaço. No espaço onde teve início esta aventura, onde expus o bom e mau que me tem vindo a acontecer ao longo dos anos, onde sou EU. Descomplexada daquilo que vai pensar o pai da miúda que se senta na carteira ao lado da minha filha mais velha ou a professora da mais nova, das opiniões sussurradas dos colegas de trabalho que mal me dão os bons dias mas se alvoraçam pelo dia em que finalmente lhes concederei a oportunidade de me tornarem num dos boatos rolantes. Indiferente, sobretudo, àqueles (os tais já acima mencionados) que fazendo-se de desinteressados e altivos, esfregam as mãozinhas de contentes com cada novo post (sim, eu sei, aliás sabe-se sempre!), esperançosos que seja desta que me apanham a fraqueza de espírito (desenganem-se! a de corpo ainda vá, agora a de espírito, só na morgue).

Andei nas últimas semanas com este dilema. Mas já não ando.

Este espaço é meu. E será aquilo que eu me apeteça que seja. Estou-me cagando para a triste frígida que se violenta com a minha presença e busca incessantemente novos argumentos para justificar a cabra que eu sou (espero sinceramente dar-te todos os trunfos!), para os outros que me irão julgar por tudo aquilo que eu sou, por aquilo que eu gostaria de ser, por aquilo que aparento ser, sendo ou não. Enfim, basicamente, por tudo e por nada. E sejamos francos, mesmo que eu não o escreva eles, querendo falar mal, falam sempre, por isso meus queridos inimigos ENJOY!
E para os restantes, aqueles de bons fígados que me vão lendo por puro prazer, porque ainda aguardam ver o regresso daquela tal luzinha que em tempos brilhou, não desanimem. I’M BACK! E pronta para as curvas!