O Seu Silva falou ao país

E tal como tem vindo a ser seu hábito, abriu a boca e nada mais do que uma gigantesca verborreia de absurdos incongruentes se consegue repescar do discurso pobre e mal lido.
Ora o Seu Silva diz que está sempre preocupado com o País, com o que é melhor para o País, mas estranhamente, pareceu-lhe que o melhor para o País foi alimentar por mais de 10 dias um não assunto, pouco dignificante para as instituições do Estado, e muito particularmente para o cargo que, maldita hora, ocupa. Tudo quando o podia ter encerrado, por via própria ou através dos Chefes da Casa Civil e/ou Militar, em 3 linhas de discurso na ocasião e timing apropriados.
Disse ainda, o Seu Silva estar preocupado com a segurança dos seus importantíssimos e-mails e documentos informáticos, mas pasmem-se os capazes de dois dedos de raciocínio, em saber que não obstante a alta preocupação com a segurança e as possíveis (medo, medo!) escutas, o Seu Silva demorou os mesmos 10 dias a assegurar-se se a rede informática e de comunicações era ou não efectivamente segura.
Tudo isto relembre-se em nome do País.
Ora a mim, cidadã consciente e respeitosa espectadora daqueles 20 minutos de falácia presidencial, quis-me parecer que realmente o que lixou o Seu Silva foi o facto de alguns dos “altos dirigentes do PS” terem tido a desonradez de lhe atribularem o período de vacciones com a Maria, por ocasião da discussão do veto ao Estatuto dos Açores, com a desfaçatez posterior de o terem aprovado e tudo. Bem como o estado de iminente perigo em que se encontram as receitas de ingrediente secreto que a Maria envia do pc do Gabinete para Teresinha que se encontra no Brasil.
E é assim, desta forma singela, que me leva o Seu Silva a ter de concordar com o monárquico (coitado!) que divide paredes comigo, quando me afirma, se “o gajo fosse o Rei era deposto e pronto!”
Não dá para encontrar uma solução assim igual para o tipo que está em Belém?

Assumir os erros é saber crescer

19h32 - a primeira previsão sobre a taxa de abstenção, infelizmente, aumentou. É triste!

Sobre o dia de hoje

Ando cansada.Por bons motivos, diga-se. Mas cansada. Corpo e raciocínio. É por essa razão que me tenho escusado a grandes posts. Não me sinto particularmente eloquente. Hoje o dia não é diferente, continuo cansada e sem grandes capacidades de escrita, mas o dia é importante. Muito importante. Sinto um certo frenesim no ar. As mesas de voto pareceram-me mais cheias. Nas mesas ao lado, enquanto almoçávamos, as conversas pairavam sobre o momento eleitoral. Sinto (e tenho esperança) que hoje a grande surpresa seja mesmo as reduzidas taxas de abstenção. Para quem, como eu, estudou Ciência Política, o período que se tem vivido nas últimas semanas, acresce de particular interesse. Estas não são claramente, umas eleições quaisquer. Estas são umas eleições à moda antiga. Na disputa. Estas foram (finalmente) as eleições em que os debates que antecederam a “campanha na rua” foram de discussão de ideias, de ideologias, de linhas programáticas para o país. Uns melhor outros pior, mas de longe muito mais do que em anos anteriores. Este foi um ano em que as eleições foram, efectivamente, p o l í t i c a s. Hoje muito se decide. Quem ganha, quem sobe, quem desce, quem se demite, quem perdendo sempre vai ganhando. A maioria. Há cerca de dois anos, quando entre o meu círculo de amigos, conhecidos ou anteriores colegas de trabalho, surgiram as primeiras discussões sobre a próxima legislatura, fui assertiva ao afirmar que Sócrates e o PS, chegaram a um segundo mandato. Mais um mandato em maioria. Nessa altura como hoje, poucos foram os que acreditaram na minha “profecia”. A da maioria, entenda-se. Mas continuo assertiva nesta convicção. O PS ganha e, com maioria. Os resultados logo me darão, ou não, razão. Mas hoje, melhor do que ganhar, e ter a certeza da continuidade dum caminho em que acredito, estou feliz por voltar a sentir o tal frenesim de noite eleitoral. A expectativa crescente, a contagem dos minutos para a saída das primeiras projecções. Hoje sinto-me feliz por sentir (espero) , que o país, o meu país acorda para a Cidadania.

Nos antípodas

É a vida moderna no seu melhor.
A clinica que trata do excesso de peso, obesidade e flatulência paredes meias ao símbolo máximo da comida, vá menos saudável.
Coma aqui que perde depois mesmo ali ao lado... ou vice-versa.

Na rota do melhor Brunch

sábado foi dia de experimentar o dito no café Magnolia, Av. Miguel Bombarda.
Em estilo buffet.

É tão bom

levar trabalho para casa e ganhar umas mãozinhas extra de ajuda :)

Team Gabardine

enfrenta, corajosamente, a intempérie da manhã! :))

Evidências #2

Os jornais desportivos de hoje anunciam o "regresso" de Nuno Gomes.
Juro que nunca vi ninguém conseguir "regressar" tantas vezes como este homem, é que é semana sim, mês não.
Depois persegue-me a interogação, mas afinal donde é que ele "regressa"?
E por fim, interrogo-me com inquietação, no sítio donde ele "regressa", não haverá alguém que queira ficar com ele?

Evidências #1

Uma mentira dita vezes sem conta acaba por se tornar numa indiscutível verdade...ou não.
"Estou preparado para ser 1º Ministro" - Paulo Portas

Mais uma para a colecção

A minha filha mais velha premeia-nos com alguma frequência com tiradas de fazer rir as pedrinhas da calçada, mas ainda assim, existem ocasiões em que a honestidade das respostas, e sobretudo o ar absolutamente sério que adopta para as proferir nos consegue tirar qualquer reacção, que não o riso solto.
Isto a propósito duma situação ocorrida no passado domingo. Estavamos já no after-party da festa da irmã, e enquanto, fascinada, lá ia acompanhando o meu trabalho na quinta virtual, ia falando nos meus novos vizinhos. Neste processo, e porque tinha acabado de ganhar uma quinta elevada ao estatuto de plantação, digo-lhe em jeito de graça para dizer à sua educadora, para esta por sua vez dizer ao namorado, e a uma das auxiliares do infantário, o meu obrigadinho por serem meus vizinhos e terem facilitado o, desejado, upgrade, quando ela, se vira de olhar arregalado e cansaço estampado no rosto e diz-me:
- ó mãe, o melhor é escreveres num papel, que isso assim é muito complicado!
:)

Da Manuela Moura Guedes, Jornal de Sexta, TVI e afins

e para quê escrever uma linha que seja sobre este assunto, se o mesmo está tão excelentemente descrito e explicado aqui.

Pró Convívio 2

E se o meu anterior post sobre este assunto, só por si não vos entusiasmou, tenho a acrescentar que a equipa mais rápida e com a totalidade de respostas certas recebe como prémio passagens aéreas Lisboa -Paris, e a equipa com o melhor álbum fotográfico da "expedição" um jantarinho a dois na Brasserie Flo.
Não está mal, hã?!
Mais informações aqui

(Aqueles que já confirmaram não se esqueçam de fazer a inscrição quanto antes.)

Viajar pela imaginação

Seja pelo cansaço que as viagens de carro lhe causam, ou pela imaginação fértil que teima em aparecer em diferentes situações, a verdade é que as nossas manhãs, são de há uns dias para cá, povoadas por seres que nos alegram a rota e ajudam a ultrapassar o tráfego rodoviário.
Hoje, foram dois, um esquilo que comia bolotas e um coelho que se deliciava com uma fatia de bolo de chocolate.
As manhãs assim são (realmente) muito mais divertidas.
:))

Para novidades fresquinhas...

...é fazer uma visita à casa do Coração :)

Pró Convívio

O bom da Kaffeehaus não é só a comida, a limonada, o ambiente ou mesmo a música ambiente. O bom é tudo isso e mais as paredes forradas a informações culturais para todos os gostos e carteiras.
Dentre elas saltou-nos à vista esta - Rally Paper Fotográfico a decorrer no próximo dia 26 de Setembro, e no qual, apesar de meio coxa, nos vamos inscrever. Mas como somos uns gajos dados ao convívio e às massas, gostávamos de vos convidar, amigos amantes da objectiva mágica, para nos acompanhar.
A inscrição é feita em duplas e... tchrannn, gratuita, por isso vá de se organizarem, para passarmos um dia bem divertido à procura de Paris em Lisboa.
Estou à espera da resposta.

No regresso dos dias a dois

Acabar a noite de sexta no cinema, acordar tarde e espreguiçar o corpo pelo Chiado. Comprar a prenda de anos para a mais pequena, entrar nas livrarias e nas lojas de artesanato urbano, e saborear as cores e os ritmos da capital. Respirar Lisboa e acabar o dia na Kaffeehaus, a desfrutar dum brunch, ao sabor fresco duma Limonada de Groselha.

Calafrio

Li hoje no jornal Metro que Whitney Houston volta aos palcos "após um inferno de drogas e de álcool", e interrogo-me e agora quem fica no inferno somos nós?!!!!

Gaffes maternais

Já se sabe que, por regra, fico a perder nos "combates" verbais travados com a lambisgóia maior, mas fico com a tarefa muito mais dificultada quando eu própria lhe entrego os trunfos de bandeja.
No final da semana passada, involuntariamente solto durante a conversa, um - Mas ò M., a que horas é que isso foi? Para de imediato receber, confesso que sem conter as gargalhadas, as seguintes palavras
- E achas que eu sei??!! Eu, por acaso tenho relógio???!!! Não tenho relógio, como é que eu sei a que horas foi!!Ai, ai mãe!!!

Marta

é urgente tratar deste assunto para as manhãs de actividades na escola ;)

Ps: Se o George puder vir incluído era, vá, simpático ...

Só para dizer ...


OBRIGADA INÊS!
FORAM 3 EXTRAORDINÁRIOS ANOS!
:)

Quando se apaga a luz

Ontem, depois dum dia difícil, vi pela primeira vez nos quatro anos em que partilhamos a Vida, apagar-se dos olhos da minha filha mais velha a luz que deles emana, cheia duma tristeza que não lhe posso tirar da alma.
Estou certa de que em breve, inundada pelos mimos em casa e na escola, essa luz regressará, em grande, e este será apenas mais um momento. Um momento somente duma longa vida cheia de alegrias e tristezas. Uma etapa que se a ela lhe vai ensinar que o nosso "coração é elástico"*, a mim ensinou-me, que preparação alguma, me impedirá de morrer de desgosto de cada vez que lhe vir voltar a tristeza ao olhar.
Estava preparada (acho) para tudo isto de ser mãe, esqueci-me foi de me preparar para a deixar viver. Mas estamos sempre aprender.

* Obrigada Joana.