Reciclagem de Infância

Num destes dias, após um provocatório post da João, dei por mim em casa da minha mãe a revirar memórias e a encher duas malas de viagem e um moderno e estiloso saquinho de compras do Pingo Doce, com livros e bonecos regressados das minhas mais doces lembranças de infância. Eram mais os livros, porque eu também era mais dos ler, mas redescobri com carinho a colecção dos estrumfes e dos pinypons, e em menos de nada já estava sentada no chão da sala a construir o parque do coreto ou o carrinho do vendedor de gelados.
Regressados a casa (eu, os meus livros e as minhas coisas) a redescoberta destas antigas memórias ganhou novo fôlego nas mãos pequeninas e ágeis das minhas filhas, que deliciadas pelo horizonte de brincadeiras que aqueles tesouros encerravam, vibravam em êxtase ao ouvirem a resposta certeira à pergunta que mais as inquietava e absorvia - Sim, estes brinquedos eram de quando a mãe era pequenina.

3 comentários:

Inês disse...

Eu sou daquelas que acha que há brinquedos que nunca deveriam ter passado de moda... Ao invés de grandes jogos electrónicos e invenções complexas (até demais...), lembro com ternura a simplicidade dos meus pinipons e das minhas barriguitas. Ainda os tenho! ;)

M. disse...

Nós também gostamos mais desses tipos de jogos. Sobretudo daqueles que nos obrig(v)am ao exercício da criatividade e da imaginação. E á observação, daí os puzzles ;).
E no outro dia numa coisa absolutamente deslavada começou a surgiu da cabeça da Madalena uma incrivel história. Na ocasião estava a fazer mais coisas e acabei por não registar convenientemente a situação, e já não me recordo dos detalhes, mas sim de pensar que coisa incrível que era o poder de criar histórias magnificas a partir de quase nada.
Está a ficar crescida a minha lambisgóia maior!

Infoexcluído disse...

E os meus Playmobil?!!!!
Tenho que trazer. Se bem que da maneira que hoje em dia anda tudo espalhado, não sei se me apetece ver uma colecção de peças e pecinhas espalhadas pelo chão, em todos os cantos da casa.