Isto hoje não está fácil. Mas
também, diz-me a experiência, é sempre difícil estar a viver um dia com o
pensamento no dia que se lhe segue. E hoje toda eu sou amanhã.
Já sei que milhares de crianças
já foram operadas ao mesmo, e que isto é uma intervenção relativamente simples
e mais não sei quê mas, que porra!, as
outras milhares não são minhas e no meu cérebro, relativamente
intelectualizado, não existe isso de intervenções simples. E por isso reservo-me ao direito de estar
nervosa. Sem dramas ou lamechiches, mas simplesmente receosa e angustiada. Até porque
sei que ela vai estar (já está!) nervosa e com medo e tenho receio de não lhe
conseguir dar o apoio e serenidade de que ela necessita. Coisas aparentemente
parvas mas que fazem toda a diferença do mundo. Para mim e, tenho a certeza,
para ela também.
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