The pier pressure and other guilty pleasures

Quando era miúda vi um episódio do Baywatch, intitulado “Pier Pressure”. Recordo-me pouco do enredo em si, mas o conceito colou-se-me às ideias como poucos outros, coisa a que a Psicologia certa, e facilmente, daria resposta, mas isso para o caso pouco interessa.
Tenho para mim, que à excepção de situações extremas, ninguém obriga ninguém a fazer seja o que for. É claro que as circunstâncias condicionam. Limitam-nos. Mas a escolha, a “escolha” propriamente dita, essa, demos a volta ao texto como dermos, a escolha nunca deixa de ser nossa. Para o melhor e para o pior.
Têm-me, estes pensamentos, surgido nos últimos dias, fruto da singular observação diária. As “pressões dos pares”, do grupo, estão em cada esquina. Prontinhas a atacar ao mais ligeiro sinal de fraqueza do oponente. As presas, essas, caminham diariamente para o matadouro, convencidas que tem mesmo de ser assim, que doutra forma não aguentam. Eliminando-se quase até à extinção. Incapazes. Seja para tomar uma decisão, assumir uma posição, ainda que contra corrente, ou defender o maior tesouro, os seus princípios e valores.
O meu lado negro despreza-os, sente até um certo asco, incapaz de compreender a ausência do espírito de luta e resistência.
O meu lado risonho, agradece ao destino ou a Deus, ou quem sabe mesmo a ambos, que as escolhas, as minhas escolhas, mesmo as de agora, fruto de mil condicionantes que ainda me incomodam e interiormente rejeito, continuem fruto de mim mesma, de quem sou sem tirar nem pôr, do que acredito e julgo importante.
Doutra forma não faria sentido.
EU não faria sentido.
Opto então, por estes dias, por me sentar no parapeito da janela aberta da vida dos outros e …. observar. Vê-los a cair, sussurrando um sonoro xeque-mate … um após o outro, como se, de meras peças dum gigantesco tabuleiro de xadrez, se tratassem. Sem dor nem piedade. Aproveito estas fracções quotidianas para dar ordem de soltura ao lado negro, e deixo-o vibrar. Sinto-lhes asco…e uma total ausência de culpa ou arrependimento.

Vaidosa que é vaidosa

- Mãe, hoje tenho de lavar a cabeça - diz a M. à entrada para o banho
- Ai sim, mas hoje especialmente porquê? - interroguei-a.
- Porque amanhã não quero ter a cabeça suja na visita ao Jardim Zoológico - remata com a habitual desfaçatez de quem está a dizer a coisa mais óbvia de todo o mundo.
E pronto, lá foi a cabeça lavada, não fosse algum macaco se lembrar de lançar um qualquer impropério.

"A" Lista

Desta lista não me importo de constar...isto para quem eventualmente esteja já a pensar em prendinhas de Natal :P

Na hora do adeus


e a fazer fé nos comentários que por aí circularam, aproveito para agradecer a este senhor ter levado o Simãozinho a fazer-nos o grande favor de não ter de o voltar a ver com as cores da selecção nacional. Só por isso, até valeu a pena ver as desgraças a que este homem nos conduziu.

(Sim, e agora venham daí os gritos de indignação dos defensores da coisinha, aka, simãozinho)

A malta gosta é disto

Pronto, okay, eu confesso, até gosto de fazer trabalhos manuais, tenho é pena da coisa não me correr tão bem quanto eu gostaria, e do jeito para o traço não acompanhar as ideias que por vezes galopam, tipo loucas entre os quatro (optimista, eu sei!) neurónios que ainda me restam.
Assim sendo, as festinhas de aniversário são uma oportunidade de "oiro" para ir dando largas à imaginação.
Para já tem feito as delícias das gaiatas e das colegas que me gramam hora de almoço fora, de envelope debaixo do braço e tesoura de unhas em riste.

Party Preparations


:)

Música no Coração

Tudo bem que hoje a vesti com uma camisa mais betunfas, e vá que o casaquinho que lhe pus por cima também não ajudava muito à festa, mas havia realmente  necessidade de encarnar a personagem até ao seu limite, apertando os botões todos até cima, para ficar tipo "freira on casual friday".
Juro, que por momentos, receei que ela abrisse os braços e começasse a gritar, de pulmão aberto:

The hills are alive
with the sound of music

Caneco para as miúdas!

Mas que mal terei feito eu a Deus?!

para levar com a mais nova a cantar non stop:

Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié
Waka-waka, iiiié, iiiié!...Africa
Socorro............

Post sem interesse absolutamente nenhum

Quando li esta "notícia", depois de ter tido conhecimento desta outra, não pude deixar de pensar que, isto sim é passar verdadeiramente de burro para cavalo.

Então agora fico à espera

da manifestação pública de repúdio por parte das Auto estradas de Portugal, EP.
É que vamos a ver, com publicidade desta natureza, ainda se pode dar o caso de ninguém circular pelo país...
(lamenta-se a qualidade da foto, mas na ausência de conseguir a coisa na net, tive de recorrer ao belo do scanner)

Vê lá se atinas, okaaaaaaayyyyyyyyyyyy!!!

M. , em resposta à óbvia pergunta de regresso à escola, sobretudo quando ocorre uma mudança de sala:
- Então hoje brincaste muito? Gostas da sala nova?
- Ò Mãããeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!ESTA SALA NÃO É PARA BRINCAR!!!!!!!!!É PARA FAZER MUITOOOOOOOOS TRABALHOS. OKAY!!!!!!!!!!!
(desculpe, sim. Que imprudência a minha pensar que no último ano de Infantário se pode passar tempo a brincar, dahhhhhhhhhhhhh!)

Pequeninos em tudo, e especialmente no espírito

Se há coisa que me irrita profundamente no país é esta corrente de pobreza espiritual que assola o tecido empresarial nacional. O importante para estas alminhas não é terem serviços de qualidade, nem estruturarem o seu negócio, ou até mesmo  auxiliarem o vizinho do lado a fazê-lo, para que a sua região se torne mais apetecível ao consumidor e competitiva no mercado global.
Nãããooooooooooooo!!!!!
Porque isso seria certamente tarefa para quem realmente quer fazer alguma coisa de útil.
Por isso, importante, é andar a gastar tempo a ver a publicidade de qualidade que se faz promovendo iniciativas de outros, que os próprios, invejosos e mesquinhos, são incapazes sequer de projectar, quanto mais mexer um centímetro de rabo que seja para o fazer.
E  aproveitam pelo caminho para nos passarem, a nós consumidores, um inegalável atestado de estupidez. Sim, porque está visto que o sénior britânico que todos os anos projecta uma viagem ao Algarve para vir a banhos, em 2012, e depois de ver o infâme anúncio de praias desertas, vai trocar o bafo algarvio e a água tépida, pelos concertos de música clássica ou pelas performances de teatro de rua. Já para não falar das milhares de famílias portuguesas, que como se sabe, são clientes frequentes de tudo o que é oferta cultural (é bom não esquecer o elevado índice cultural do país) já se preparam para uma deslocação em massa, rumo à cidade berço para trocarem a bola de berlim, e os "Jean Pierre, vien ici...caramba não ouves?!!!" pelas palestras intelectuais, que o programa concerteza nos irá oferecer.
Tenham mas é vergonha na cara, e tratem de dinamizar um Algarve mais interessante e estimulante a nível turístico e cultural, e já agora se não vos der muito trabalho, façam qualquer coisinha pelos milhares de cidadãos que vivem pela região, e que certamente gostariam de ver as suas cidades mais bem tratadas!

Não percebendo a razão deste desabafo, basta ir aqui