Quer-se dizer

Isto assim também não está a facilitar!
Ora não querem lá ver que pela primeira vez em 18 anos de exercício de voto, consciente e decidido, me vou ver obrigada a ir até à urna com o olhar assarapantado que costuma caracterizar os confusos?!. Ora também não está correcto lixarem assim a currícula cívica duma gaja atenta a estas merdas e com vontade de participar e de pôr o país andar.
Quer-se dizer, eu não vou em protestos, nem em greves, nem ando pr'aí a dizer que são todos uns malandros e uns gatunos, nem outras tretas desse calibre, e depois V.Exas nem sequer se dão ao trabalho de fazer o recrutamento obedecendo às regras básicas.
Ò Caraças!! Não se arranjava alguém, assim a modos de que ... mais maneirinho?!
Caneco pá!

"Acantonamento

é um quartel militar temporário ou semi-permanente. O acantonamento serve de base de apoio ou local de abrigo e alimentação da tropa."  in Wikipédia
Se por tropa entendermos cerca de 40 miúdos entre os 4 e os 6 anos, alvoraçados por passarem uma noite fora de casa, sem pais, a dormirem em sacos-cama, com os amigos da escola, depois de um dia de piscina, hortas e caminhadas, sim poderemos dizer que a minha filha mais velha partiu hoje para o seu primeiro acantonamento.

Novo Rosto

Ando inquieta.
Essa inquietação traduz-se, quase sempre, num limbo de insatisfação e necessidade de mudança que não me facilita as tomadas de decisão.
Eis a razão de tanta agitação gráfica neste blog.
A foto desta vez é toda da responsabilidade do amigo João António, e é l-i-n-d-a. Como são todas aquelas que ele faz a gentileza de me oferecer. A modelo de pernas a minha filha mais nova.
O tom faz parte da palete de cores preferidas, mas ainda assim, não sei se me enche totalmente as medidas.

Ouvido hoje no restaurante

"Mas tu estás disléxica?!! Não vês??!!!Mas tu não vês??!!!Estás mesmo disléxica!"
Isto está lindo está...apre

Evolução e Pertença *

Ontem foi novamente dia de avaliação. De os rever tal como eram há muitos poucos meses atrás e de, uma vez mais, perceber o quanto estão crescidos. Rever as conquistas de mais um ano cheio de brincadeiras, de aprendizagens, de mimo. Ontem, foi novamente tempo de consolidar antigas e novas amizades, de partilhar experiências com outros pais que pensam a vida tal como nós.
Foi tudo isto, e ainda, uma vez mais, a oportunidade de expressar um enorme obrigada a grande família que as acolhe na escola com tanto amor e mimo como o fazemos cá em casa.
OBRIGADA!
* Ou as duas palavras que melhor definem o crescimento da I. neste último ano.
** Obrigada Xana pelo vídeo, estava, como sempre, lindo e com uma magnífica banda sonora.

A Maior Alegria do Mundo

Alguns sorrisos das minhas filhas enchem-me a alma. Mas não se trata de todos os sorrisos. São alguns. Muito específicos. São sorrisos que lhes vêm do mais profundo recanto do Ser. Ilumina-lhes a cara, e dos olhos saltam faíscas da mais pura luz. São os sorrisos que gritam para todo o mundo ouvir “TU GOSTAS DE MIM E EU SEI!!”. São sorrisos especiais, que não aparecem todos os dias nem no retorno duma vontade acolhida. São sorrisos daqueles que as enchem de vida.
Percebi isto muito recentemente, quando numa noite, ao deitá-la, lhe disse “Hummm acho que te esqueceste de alguma coisa” e ela sem que fosse preciso dizer ou fazer mais alguma coisa me deu o abraço mais apertado de todo o mundo e um enorme beijo de boas noites.E neste momento, numa total isenção de palavras, ouvi com toda a força “EU SEI QUE TU GOSTAS MUITO DE MIM MAMÃ!” e isso é sei dúvida muito provavelmente, a Maior Alegria do (Meu) Mundo.

De cara lavada

uma vez mais.

Chiado

Para a minha mãe compras era sinónimo de sábados pela manhã e de Baixa-Chiado. Fosse roupa, sapatos, malas, livros. Só escapavam os bens de primeira necessidade, que esses dividam-se entre as mercerias de bairro e o supermercado de Alcântara. A determinada altura, já nem sequer era a necessidade que nos ditava a rotina, mas a rotina de mais uma rotina, porque, a bem da verdade, a minha mãe sempre foi uma pessoa de rotinas.
Quando saí de casa, a rotina não se quebrou. Digamos que...abrandou...muito. A vida puxava-me para as grandes superfícies mais próximas da casa nova e mais longe dos velhos amigos do Chiado.
Recentemente, vi-me de regresso. (Re)Fascinada pelos espaços e pela fauna urbana que, por estes dias, passeia as plumas no sobe e desce das novas lojas e restaurantes. Sinto as cores que lhes emanam da aura, e alimento a imaginação em histórias que nunca saberei se são reais.
E como se tudo isto, só por si, não fosse o bastante para se gostar imensamente deste lugar, por vezes ainda nos ofecerem a possibilidade de descobrir coisas assim


Festivaleiros

Com a chegada do calor, chegam as ofertas de música a metro, condensada em blocos de 72 horas, irrepetíveis e memoráveis, que nos obrigam a não puder recusar ano após ano, as dificeis logísticas parentais.A época dos festivais, ou a silly season da música, teve início lá por casa neste último fim de semana quando, em boa hora, aceitámos a proposta do nosso amigo Pedro Olívio, para ir ver a sua banda recreativa – O Zé Pedro dos Xutos – na 2ª edição do Festival Alternativo da Canção.E meus amigos, deixem que vos diga, aquilo é coisa para ninguém deixar passar na agenda cultural do próximo ano.A ideia do mentor do evento, o sempre empreendedor Fernando Alvim, é muito simples e ambiciona trazer para Portugal o título nunca alcançado de vencedores do Festival da Eurovisão. Como? Nada mais simples. A banda que ganhou esta edição, os Três Marias, um grande bem-haja para os piquenos em geral, e para o seu coreógrafo em particular pelo momento de ir às lágrimas, partirá dia 29 rumo a Oslo, para uma monumental actuação no recinto onde decorre a edição deste ano do Festival da Eurovisão. Por uma questão de rigor, convém acrescer que quando se fala em recinto, dever-se-á pensar em escadaria de acesso ao recinto oficial do evento (um mero detalhe, claro!). Finda a actuação e apurado o vencedor da Eurovisão, é o mesmo desafiado a vir a Portugal bater-se num duelo musical com os nossos grandes vencedores, onde os resultados só podem ser dois, ou o vencedor europeu recusa e os nossos ganham por falta de comparência da concorrência ou os tipos(as) aceitam o desafio e perdem na mesma por decisão do júri, que não obstante totalmente isento é todo portuguesinho de gema. Conclusão. Uma ideia simplesmente genial e eficaz! Mas mais do que tudo isso, o Festival Alternativo da Canção é um palco de grandes talentos, musicais e de stand-up musical, com caricaturas perfeitas e bem dispostas. Um festival de gente que gosta de se rir e que não tem medo de se expôr ao ridículo inteligente. É isto tudo, e ainda a oportunidade de nos cruzarmos com alguns mais reconhecidos entertainers portugueses, tal como o Vítor Espadinha, que muito a custo lá teve mesmo de cantar “sim, eu sei...”, a grande Valentina Torres que esteve sempre lá, com graça e simplicidade, a Dina que animou as hostes com o “Amor de Água Fresca”, a Dora esse grande ícone da música portuguesa, e os meus grandes favoritos Samuel Úria e B-Fachada. E a culminar o ramalhete a Ana Sousa Dias. Um júri peculiar para um evento tresloucado e do melhor que eu tenho visto nos últimos anos. A nossa animação, do princípio ao fim, foi tal, que acabámos com a jornalista do Sol a perguntar-nos, incrédula, “mas só conhecem uma banda?! É que estavam numa animação tal?!!” , “Então não?!! Como gente desta qualidade!!!” foi a resposta que se seguiu.

I beg your pardon


mas há qualquer coisa na perspectiva de ver o Russel Crowe em panty verde que não me aguça o desejo de ir ver este filme, mas pronto isto sou só eu...

E começámos assim

Primeiro Post
E pronto!
Três breves passos (não tão breves nem simples como isso, mas vá ...) e cá estou eu no grande mundo da blogsfera!
Confesso que me sinto um pouco expectante, mas com muita vontade de partilhar ideias, sugestões, iniciativas, projectos ... enfim Comunicar.
A todos os que um dia possam vir até este meu pequeno grande MOLHO, e aproveitar essa passagem para partilhar palavras - um grandíssimo BEM VINDOS!

faz hoje precisamente 2 anos.
Obrigada!

De aquecer o Coração

No outro dia recebi esta mensagem:

"Olá,
passei pelo teu blog :)
não sabia que tinhas um ...gostei muito do que li ... parabéns! acho que se fosse lá parar por acaso facilmente teria pensado que seria o blog da M. ... transborda à M. que sempre conheci :)"

Podem ser pouquinhos mas são fantásticos os meus leitores.

OBRIGADA C.!