Estágio #1

As primeiras

Num relance, vejo notícia do passeio turístico das primeiras da Cimeira, pelas bonitas terras de Cascais, Sintra e Lisboa.
E, estupefacta, constato, que enquanto Sua Alteza Real, a Rainha Sofia de Espanha se passeia entre pólos de interesse cultural, segurando um modesto, mas protector, chapéu de chuva, a Maria de todos nós, segue em passo trôpego e popularucho, com um lacaio ao seu lado, que num esforço de louvável brio profissional, segura, altiva, a sombrinha, que a protege da chuva.

Anda uma pessoa mais atarefada...

e sem tempo para visitar a vizinhança, e quando menos espera, PIMBA, lançaram-nos um desafio blogosférico.
(Van, vou tentar dar resposta quanto antes.)

Mãe desesperada procura ajuda

Eu não sei bem em que contexto isto terá acontecido, mas a verdade é que a minha filha mais velha chegou esta semana a casa com as seguintes convicções:
1. o Perú é um Frango-perú
2. Os Frango- perús são obras de arte
(????!!!!!!!!!!!!!!!!)

Christmas Wishlist

Aceita-se igualmente a dita em cor Nacré, bem a hipótese de prenda partilhada ;)

Update - Nuno, pode ser em preto sim senhora. Ao vivo até é mais bonita (se bem que menos retro) para além que vai condizer melhor com a Bimby que andas a planear me oferecer por este Natal ;P

Coisas giras de sábado

Ir ao Colombo comprar uma prenda a amiga que fazia anos, e aproveitar a viagem para fazer uma visita à Aldeia da Paz

Apreciar com orgulho a obra prima final E depois escolher o melhor local para as deixar

Terminar o dia numa grande festa, e experimentar a voz numa divertida sessão de karaoke


Regressar a casa e descansar.

Gastronomias

Depois dum domingo passado com os avôs:
"ò mãe o nosso almoço foi carne de cabrito com arroz de meninos" ... isto quando falha o nome certo, resulta sempre o truque das aproximações :))

Catarina e a Prenda Mágica

Da janela do quarto, todas as manhãs a Catarina ia vendo os amigos lá fora, a correrem, para a carrinha da escola, lançando-lhe beijos que com o frio se transformavam em pequenos flocos de neve brilhante. Ela retribuía com um sorriso quente, mas de lágrima a espreitar, triste por mais uma vez, não os poder acompanhar. Um mês tinham dito os médicos aos pais. Pelo menos um mês sem sair de casa, nem por meia hora, nem para brincar no jardim. A doença tinha sido séria, e agora era preciso ter muito cuidado com as correntes de ar e as mudanças de temperatura. E para já, também não era bom que os amigos lá fossem a casa brincar. Tinham-lhe dito que era por causa duns tais de germes.
- Germes?! – Tinha repetido com a cara feia de quem, não percebendo do que se trata, não tinha gostado do nome.
Nos primeiros dias não tinha sido muito mau. Como ainda estava fraca, os pais estavam sempre com ela no quarto, a mimá-la e a brincar, mas agora, que já se encontrava melhor, a rotina tinha voltado à casa. O pai saía todos os dias cedo para tratar da quinta, e a mãe tratava da casa e do negócio das compotas, enquanto a Catarina, já cansada de brincar sozinha, passava os dias saltitando entre a cozinha onde ajudava a mãe a descascar a fruta e a janela onde, lá longe, ia vendo o pai a trabalhar num tractor.
Naquela manhã, com o coração ainda mais apertado de saudade do que era costume, correu a abraçar a mãe, perguntando entre soluços:
- Quantos dias faltam mãe? Poucos ou muitos?
Ainda antes que a mãe lhe pudesse responder tocaram à porta.
Quando a porta se abriu e a Catarina viu a avó Lucília, não conseguiu conter a alegria.
- É a avó, é a avó! – gritava aos pulos, à volta da velha senhora, que com dificuldade e entre risos, lá ia tentando equilibrar, nos braços, uma enorme caixa branca donde caiam, quase rente ao chão, as pontas, dum também enorme laço vermelho.
- Calma Catarina – dizia-lhe, também a rir a mãe, enquanto ajudava a avó com a mala e com a caixa, receosa de que a alegria espalhafatosa da pequena fizesse cair a pobre senhora.A Catarina adorava a avó Lucília. A avó que cheirava a bolos acabados de sair do forno e a histórias de princesas e duendes mágicos. A avó que a aconchegava na cama e começava todas as histórias com a mesma frase de sempre: Num futuro não muito distante… - como se os dragões e os reis fossem coisa normal da vida, e estivessem ali mesmo na esquina da imaginação, prontinhos a saltar para a frente dos nossos olhos.
Só findas as saudades que sentiam e, quando cansadas de tanto rodopio, se deixaram cair no sofá, é que a Catarina voltou a notar a enorme caixa branca com um, também enorme, laço vermelho.
- Aquela prenda é para mim, avó? – Perguntou com os olhos a brilhar a Catarina, que adorava receber prendas.
- Sim, respondeu a avó, mas aquela não é uma prenda qualquer – continuou a avó em jeito de segredo - Aquela é uma prenda mágica.
A Catarina nunca tinha visto uma prenda mágica, mas o que estava ali, à sua frente no chão da sala, parecia-lhe uma prenda normal.
- Então se é mágica faz o quê? – Perguntou, desconfiada, a Catarina à avó.
- Lá dentro está um tesouro muito especial.
- Um tesouro?!
Como a Catarina não parecia querer acreditar, e acreditar é coisa muito importante quando se trata de coisas mágicas, a avó decidiu que o melhor era abrirem a prenda.
A Catarina nem precisou de que a avó acabasse a frase, e num instante já tinha desfeito o enorme laço vermelho e tirado a tampa da caixa, deixando a descoberto entre folhas de papel de seda de muitas cores, umas galochas prateadas muito, muito brilhantes, decoradas, junto à sola, com pequenos corações cor-de-rosa.
- Mas… são só umas botas de borracha - disse a Catarina um pouco desanimada.
- Catarina, lembra-te que tens de acreditar. – Relembrou-lhe a avó – E bem, estas não são só umas botas. São umas Galochas Prateadas. Um verdadeiro tesouro no mundo encantado das fadas. Sim - continuou a avó perante o ar espantado da Catarina - e só existem 3 pares em todo o mundo.
- Só três? – perguntou a menina.
- E ao que sei, este é o único que existe fora do mundo das fadas. Foram dadas ao avô Sebastião por uma fada apaixonada por um gigante muito tímido, a quem ele, em tempos, salvou duma situação perigosa.
A Catarina já tinha ouvido muitas histórias sobre as viagens mágicas do avô Sebastião, mas não sabia que ele tinha conhecido fadas e gigantes.
- E que magia é que elas fazem avó?
- A maior magia de todas, respondeu-lhe a avó a sorrir - Fazem a magia da alegria. Quando por exemplo, uma menina, como tu, está doente e triste por não poder brincar com os seus amigos, calça as Galochas Prateadas, e nesse preciso momento, dá-se uma magia e um enorme sorriso nasce-lhe no rosto, deixando-a bem-disposta para o resto do dia.
Entusiasmada com a ideia, a Catarina não quis esperar nem mais um segundo. Descalçou os ténis e, com a ajuda da avó, calçou as Galochas prateadas, que por mero acaso pareciam mesmo feitas para a medida do seu pé.
- Olha avó, acho que também me está a nascer um sorriso – disse a Catarina bem-disposta.
-Pois é – concordou a avó – E agora já sabes, sempre que te sentires triste basta calçares as Galochas Prateadas e em menos de nada vais ter um sorriso na cara.
Estavam tão entretidas na conversa sobre as Galochas Prateadas que nem deram pela chegada da mãe que as vinha chamar para o almoço.
A caminho da mesa, a Catarina puxou a manga à avó, e perguntou-lhe baixinho:
- E feitiços avó, as Galochas Prateadas também fazem?
- Acho que não minha querida, respondeu-lhe a avó no mesmo tom, porquê?
- Se fizessem podia mudar o almoço, é que eu não gosto mesmo nada de bacalhau com grão.
A avó e a menina não puderam evitar uma gargalhada.

Desta vez não fomos as vencedoras, mas demos mais uns passos em frente na experimentação do Conto Infantil. Cá por casa a história fez um enorme sucesso e quase todos os dias se fala da menina que ganhava sorrisos ao calçar as "calochas", e essa é, sem dúvida, a maior vitória.

Será genético?*

A maioria dos portugueses será, porventura, desconhecedora duma coisa a que se dá o nome de Terceiro Sector, ou numa versão mais moderna e politicamente correcta a Economia Social, e mais ainda daquilo que são as Cooperativas, excepção feita às incómodas situações em que o modelo serviu os interesses particulares do grupo A ou B, num elaborado esquema de fraudes e negociatas pouco claras, nomeadamente nas áreas da educação ou da Habitação, que não obstante estarem a longas milhas dos Princípios e Valores Cooperativos, identificam negativamente todo o sector, e negligenciam a informação de que o Terceiro Sector representa cerca de 10% do PIB nacional, e é um dos mais estáveis empregadores em território português.
Mas, na realidade, a culpa maior não recai na Sociedade Civil, nem tão pouco dos meios de Comunicação Social, recai, isso sim, toda e exclusivamente sobre o próprio Sector.
Digo isto com propriedade. Passei 10 longos anos a trabalhar em estruturas cooperativas.
E a realidade é que a vastíssima parte dos dirigentes Cooperativos são incapazes de perceber que o mundo, e o país, não são os mesmos de há 35 anos, e que hoje, face a gigantesca oferta de produtos e serviços, o consumidor está, e ainda bem, mais atento, informado e sobretudo mais exigente. É por isso imprescindível dar-lhe a conhecer os apropriados estímulos, fazer perceber, que o que justifica a adesão a uma Cooperativa é, para além de quaisquer outras eventuais vantagens, a enorme regalia de participar numa organização gerida por cidadãos eleitos sob o princípio de um Homem, um Voto, economicamente participada pelos seus membros, no total respeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos, e pela capacidade intrínseca a estas organizações, de se projectarem para soluções inovadoras e versáteis, de forma a dar prossecução às necessidades mais prementes dos seus sócios.
Vem este desabafo no seguimento de ter, recentemente, ficado a saber, que um dos maiores eventos mundiais cooperativos, com estreia no nosso País, no ano de 2008, e com o inicial objectivo de aqui se manter para promoção e divulgação do Cooperativismo a nível nacional e internacional, foi estrategicamente mobilizado pela estrutura de cúpula mundial, para um novo país, a Índia, em grande parte pela total ineptidão das estruturas cooperativas nacionais em: perceber a indiscutível oportunidade que tal realização se revelaria para a economia do sector e fortalecimento da imagem do trabalho cooperativo junto da Sociedade Civil; dinamizarem as suas filiadas, e por sua vez estas, os seus sócios de base, para os benefícios duma iniciativa desta envergadura; sensibilizarem os órgãos governativos para a importância estratégica de centrar Lisboa numa rota de comércio cooperativo, que traria, a cada dois anos, uma média de 5.000 cooperativistas por todo o mundo, em busca das melhores parcerias comerciais.
E a propósito do quê? De meia dúzia de pruridos ideológicos, que condenando ao fracasso este tipo de iniciativas, estão indiscutivelmente a remeter as Cooperativas para um nicho cada vez mais fechado sobre si mesmo, e em situações de crise menos capazes de articular soluções integradas de gestão que lhes permitam dar o salto.
E pergunto-me, porque a metodologia não é, concerteza, desconhecida doutros sectores, será genético?
Com sempre, podem deixar as vossas opiniões, comentários e insultos na caixa de comentários. Para saber mais sobre Cooperativismo e Economia Social: www.inscoop.ptwww.ica.coop

* Crónica para a CRIA+ nº3.
Se estiver interessado em receber esta newsletter por favor envie e-mail para monica.cunha@netcabo.pt , colocando no assunto CRIA +.

Não sei se o mais ridiculo ...

é o carro ter sido rebocado "em virtude de ter sido detectada estacionada indevida e abusivamente" à porta da minha própria casa (????!!!!) ou o facto disto ter acontecido no passado dia 26 de Outubro e ninguém ter dado pela falta do mesmo... :/

Incongruente

Ando sistematicamente com a mala aberta, quase sempre a pedir a intervenção da mão alheia, mas refuto liminarmente a ideia de comprar malas sem fecho.

Contos que se contam aos mais pequenos

Foi lançado o desafio, e desta apeteceu-me corresponder. Os requisitos não eram fáceis. A ideia andou por aqui, a germinar, criou raízes e passou ao papel, ou melhor, à folha branca do ecrã.
Ainda com falhas, situações pouco exploradas, e talvez até demasiado óbvia, mas vá acho que não ficou muito mal para a estreia na difícil atmosfera do conto infantil.
***
Todos os anos era a mesma coisa.
No dia 31 de Outubro, a mãe acordava-a cedo para se prepararem para a exposição na mercearia da Ti’Emília. Sempre vaidosa, nestes dias, a mãe era ainda mais atenta aos pormenores, e depois da banhoca, pegava numa toalha especial e esfregava-a, esfregava-a, esfregava-a tanto que quando acabava, a aboborinha parecia mais uma estrela cintilante do que uma abóbora -menina.
Todos os anos era a mesma coisa.
Tanto trabalho, para depois as crianças entrarem na mercearia da Ti’Emilia e, ofuscadas pela luz laranja das outras abóboras, nem sequer olharem para o seu belo verde e forma esguia.
Todos os anos era a mesma coisa.Todos, mas não neste.
Farta de se sentir diferente, a Abóbora-Menina, decidiu que chegara à altura de fazer uma visita à Bruxa Luxa para lhe pedir ajuda.
- A Bruxa Luxa sabe tantos feitiços que de certeza que ela me vai conseguir ajudar a ficar assim mais bonita, redonda e laranja.
Como a bruxa vivia um bocadinho longe, num castelo feito de gomas e rebuçados, a Abóbora – Menina, preparou um belo lanche para o caminho, e escreveu um bilhete à mãe, para ela não se preocupar.
Depois de já estar andar há um bom bocado, começou a sentir fome. Por isso decidiu sentar-se à sombra duma grande árvore, mesmo ali à beirinha do caminho.
Quando estava a tirar o seu farnel, começou a ouvir, lá muito ao longe, um estranho som. Assustada a abóbora-menina ficou de vigia. Quem seria? Alguma bruxa que vinha visitar a Bruxa Luxa?! Toda a gente sabia que a Bruxa Luxa, não era como as outras Bruxas. Era mais simpática e sem verrugas. Mas a Abóbora-Menina sabia bem que as outras bruxas não eram assim. Algumas eram mesmo muito más.
Enquanto se ia arrepiando a pensar nas maldades que as bruxas faziam às abóboras, especialmente nesta altura do ano, o estranho som ia-se aproximando mais e mais do sítio onde se encontrava, quando de repente, sem que ela me apercebesse, saiu detrás do estranho arco musical, um anão.- Olá!
– Disse bem-disposto o anão – Então, estás perdida? És muito pequena para andar por aí sozinha.
- EU NÃO SOU PEQUENA! – Respondeu amuada a Abóbora-Menina – Eu já tenho 5 anos.
- Pronto, pronto, não fiques zangada. – Respondeu de imediato o anão. - Não te queria ofender. Pensei que podias precisar de ajuda.
- E tu quem és? – Perguntou a Abóbora–Menina, aborrecida com a estranha visita.
- Desculpa. Nem me apresentei, eu sou o Anão Sabichão. E este é o meu berimbau.
- Berimbau?! – Repetiu confusa a Abóbora-Menina.
- É um instrumento musical – explicou a rir o Anão Sabichão. E então o que te traz por estas paragens? – Tornou a perguntar o Anão, que para além de Sabichão também era muito curioso.
- Vou visitar a Bruxa Luxa.
- Ai sim?! Então porquê? Tens algum problema?
A Abóbora –Menina não gostava muito de contar as suas coisas, muito menos a estranhos. Mas o anão parecia ser boa gente, sempre a sorrir e a tocar, e a verdade é que lhe apetecia companhia. Assim, meio a custo, lá explicou ao Anão Sabichão as razões da sua tristeza.
- Por isso decidi vir visitar a Bruxa Luxa, percebes?! A ver se ela me ajuda. – Concluiu a Abóbora-Menina.
-Hummm….- Ia dizendo o Anão Sabichão enquanto coçava a cabeça – Sabes, acho que é melhor contar-te uma história.
Atenta, porque adorava ouvir histórias, a Abóbora-menina ajeitou-se bem junto à árvore.
Há muito, muito tempo – começou ele – também quis mudar de aspecto. Queria ser grande como os meus amigos. Onde vivíamos só eu e os meus pais éramos anões. Os meus amigos diziam para eu não me ralar com isso, mas havia sempre miúdos com risinhos marotos que me faziam maldades e me punham a chorar. Assim um dia, acordei, e como tu, pus-me ao caminho do castelo da velha Bruxa Luxa. Quando lá cheguei e lhe expliquei a razão da minha tristeza, ela deu-me logo o feitiço. Bebi-o de imediato. Quando estava de regresso a casa, comecei a sentir os efeitos. Estava cada vez maior. Os sapatos arrebentaram, as calças ficaram mais curtas e a camisa… bem a camisa nem te digo, ficou num farrapo. Quando cheguei à aldeia, estava enorme e ansioso por ir contar a todos as novidades. Corri para casa, mas quando lá cheguei não podia entrar. Não cabia. Os meus pais assustados com o meu tamanho, correram a esconder-se. Os meus amigos, sem me reconhecerem, recusavam-se a ouvir-me. Fiquei totalmente sozinho. Queria tanto, mas tanto ser maior, que me esqueci que aqueles que me conheciam, gostavam de mim tal qual como eu era. Baixote e bem-disposto. No mesmo momento corri novamente para o Castelo da Bruxa Luxa e obriguei-a a dar-me novo feitiço. Mas agora para voltar a ser como era.
Quando acabou, a Abóbora-Menina olhava-o de olhos arregalados.
- Nunca tinha pensado nisso - disse ela algo preocupada.
- Sabes Abóbora-menina, disse-lhe o Anão. O importante não é sermos iguais aos outros. O importante é aprendermos a ser felizes tal e qual como nós somos.
A Abóbora Menina, levantou-se dum salto, e disse: Sabes Anão, acho que realmente és mesmo muito Sabichão. Vou mas é voltar para casa e descansar porque amanhã, acrescentou com orgulho, tenho de ir mostrar a minha beleza verde lá na exposição da Ti’Emília.
Neste dia, a Abóbora – Menina aprendeu uma grande lição, mais importante do que a cor, altura ou forma, o que é preciso é termos orgulho em ser quem somos, mesmo que sejamos diferentes de todos os outros.

ahhh!!! e dizem que fui a vencedora desta semana. :)