Eu ainda sou do tempo

Em que usar chinelos em pleno Outono ou bota de camurça na brasa de Agosto, eram sortilégios que nem ao Diabo lembrava.
Hoje que trabalho num bairro onde as tribos urbanas são jovens, bonitas e cosmopolitas, arregalo os olhos treinados ao olhar do Alfaiate, e esboço um leve sorriso quando uma rapariga de manga cava e bota alta de camurça se cruza com o puto da havaiana clássica e sweat de capuz colocado.
Eu ainda sou do outro tempo, mas acho que gosto muito mais deste.

Inquietude...

é o que me causa esta indecisão sobre que imagem adoptar para o meu blog. Blerrghhhhhhhh!!!!!!!!!!!

Não sei se já vos tinha dito

mas eu A D O R O estas boneca E este desabafo assim perto do Natal é pura coincidência... a sério! )

Darwin Rocks*

Foi a estreia da I. no escurinho da sala de cinema, e portou-se muito bem. Fomos ver o super divertido Força G e recomendamos!

* Não o próprio, mas a personagem principal do filme de hoje. Se bem que o primeiro também lhe dava com alma :)

Apresento-vos ...

os meus netos!

Da Esq. para a Dir. - A Sara, a Rita que "é uma maluca que está sempre a bater ao Gui", o Diogo, também conhecido por Leão, e o bébé Gui, o tal que é espancado a toda a hora.
Curiosamente só o mais pequeno é que tem idade diferente, 1 ano. Todos os outros, não sendo gémeos têm 4 anos. A vida tem destas coisas! :)

La Famiglia

Hoje é que foi!


Ah e tal, e mais o coiso .... e pronto, foi assim.

Olá cinquentona!

Quando era pequena, um destes fazia-me abrir o sorriso, até porque a minha mãe insistia em me dar mais vezes o Epá. Ainda hoje, e enquanto outros se deliciam como Magnum's e outros que tais, a minha preferência vai para o velho clássico.
O Super Maxi é que é ... e, vá o Corneto de Morango ou Chocolate também.

Cork Block Shelter

Depois do alerta vindo daqui, passei por lá para dar uma vista de olhos, e votei. Em consciência e pouco preocupada com o aspecto nacionalista da coisa. Por acaso até votei no arquitecto português, mas só e apenas porque me pareceu de longe o melhor projecto. Naquele abrigo eu alojava-me, nos outros nem tanto.
Já nessa altura a preferência do público era destacada, hoje oiço na rádio que foi mesmo o projecto vencedor. Ainda bem.

"Miuçando" os conhecimentos

"Gato Fedorento miuça os súfagios" - ouviste mãe como eu já sei, diz-me a M. depois do anúncio ao programa.
E sabes o que isso quer dizer? Perguntei-lhe, como sempre faço quando acho necessária uma achega explicativa, mas de imediato arrependida ao tomar consciência da enormidade da tarefa. Mas depois de falar já não há volta atrás e por isso lá dei o meu melhor, que face a um par de olhos arregalados, lá terminou com o inevitável - É um bocadinho difícil não é?! A mãe depois volta a explicar.
Rematado depois por ela com um
"Ò mãe explicas quando eu for mais velha, tá bem?!... Assim quando eu tiver uns 6 anos, tá bem?!

Boas notícias


Confirmados para o dia 5 de Dezembro no Festival que nos põe a correr a Avenida como se não houvesse amanhã (dizem)
A ver se este ano não surge nenhuma complicação de última hora!

AVISO IMPORTANTE

Como eu sou uma baril, e a minha filha mais velha uma beleza de miúda, a Jodie (australiana criativa e habilidosa) responsável pela Aunty Ollie decidiu oferecer durante 1 semana a todas as minhas amigas 15% de desconto na compra de produtos da marca.
Para isso basta irem ao site http://www.auntyollie.com/ e no formulário de compra e colocarem no espaço adequado às promoções o código "MARGARIDA".
Agora façam-me o favor de não me deixar mal vista!
Tudo a comprar os padrões de Verão e Inverno para menina ou menino (que também têm coisas lindas). Atenção ainda à info sobre os tamanhos.
Então ainda aqui estão ... vão mas é às compras :)

Por momentos senti-me a Pipoca mais Doce da blogsfera dos pobres ....

Bem...

atendendo à ausência de comentários jocosos sobre o Mikael, percebo que afinal eu é que devo andar fora de modas. As minhas leitoras, todas as cinco, (que a sexta comentou) a-d-o-r-a-m o imberbe cantante nacional.
Livra!!!

Dos genes é que não é concerteza!

A minha mãe ofereceu à M. vai para mais dum ano uma máquina fotográfica da Fischer Price. Gira. Cor de rosa com uns desenhos florais, mas mais importante resistente à dureza das brincadeiras infantis.
Não sendo uma coisa que elas usam diariamente, a máquina, é contudo dos brinquedos mais utilizados pelas duas. Acho mesmo que integra o lugar cimeiro do top 5 cá da casa, em concorrência directa com as duas Jaggets que fazem as delícias dos seus instintos maternais.
Ora nas mãos de uma, ora nas mãos de outra, a máquina vai-nos acompanhando nas situações rotineiras das passeatas, idas ao escorrega, viagens para Marvão e até mesmo o dia a dia lá da escola.
O que me surpreende, é que as gaiatas têm bom olho. Seja por sorte de principiante ou circunstância do momento, a verdade é que cada vez que descarrego o cartãonde memória, me surpreendo com a subtileza do olhar, e sobretudo pelas coisas que lhes despertam atenção...geralmente quase todas as que nos escapam do olhar "crescido".
Desta vez achei particular graça aos auto-retratos.

Maxmen Style


Reza o anúncio da marca que esta é "a revista que sabe o que os homens querem". Vai daí neste número da versão Style, escolheram como role-model o Mikael Carreira.
Se o aspecto do Mikael é o que os homens querem, não me admira que cada vez haja mais mulheres solteiras!

Atendendo que para vos ilustrar, ainda que em versão mini, este belíssimo post, passei vários momentos de consternação emocional face a blog e sites (e tive taaannnnnto medo!) dedicados a esta personagem da cantoria popularucha, façam o obséquio de comentar, nem que seja para me mandarem à merda.
Agradecida.

Oferendas das Arábias

Chegaram hoje (finalmente!) pelo correio. Vêem do Emirados Arábes, feitos com carinho pelas mãos habilidosas e criativas duma australiana.
São ou não são LINDOS?!

Lisboa

O cheiro intenso a maresia acompanha a melancolia que nasce da Cidade antiga.
Do recorte de cores pardas, a irromperem o céu insistentemente azul e soalheiro, saltam à vista as memórias dos conquistadores. O castelo lá no cimo em cautelosa vigilância, as cúpulas imponentes dos templos religiosos, o panteão cheio de força.
Deixa-se correr o olhar e a paisagem oferece-nos ainda, o padrão dos descobrimentos e a Torre sabor a nata, repousando finda a viagem na tranquilidade do Tejo soberano. No atento olhar, são as colinas revestidas a Saudade e a Fado, rasgadas pelos vultos da arquitectura moderna e desembargada, que emocionam.
É a Lisboa, menina e moça, do velho poeta, salpicada por rasgos de modernidade cosmopolita.
A luz que teima em não deixar de brilhar.
É Lisboa lá ao fundo, a palpitar.

O Amor não é Democrático*

Novos Fados
Desta vez não foi fácil escolher o tema da crónica. Não tanto pela falta de assunto, mas mais pela quantidade deles.
Desde o não caso das escutas, à atabalhoada comunicação do Presidente da República ao País, passando pela vitória tangente do PS, e responsabilidades acrescidas que o voto popular ditou ao parlamento nacional. Já para não falar, nesta semana, dos casos da campanha autárquica e vergonha que não deixa de existir ao ver formigar pelos boletins de voto de tantos municípios, candidatos a contas com importantes processos judiciais, isto sem falar dos que até já condenados foram. Enfim um mundo.
Conduziu-me no entanto, a vontade para um assunto diferente.
Comemora-se por estes dias 10 anos sobre a morte da Amália. A tal, que muitos afirmam sem pudor, ser a maior fadista de todos os tempos. A efeméride recheou-se de iniciativas. Na televisão as reportagens e filmes biográficos encheram os programas. Na rádio ouviu-se “A Gaivota” como nunca antes, versão original e projecto Amália. Nos museus nasceram exposições para todos os gostos, desde os vestidos às partituras. Se foi cantado, vestido ou tocado pela Amália é espólio a conservar.
Desengane-se contudo, desde já, o leitor, que pensa que o motivo da escrita desta crónica sobre a defunta, decorre dum gosto maior pela intérprete ou pelo género musical. Longe disso!
Na realidade pertenço, ou talvez tivesse pertencido, àquela pequena franja de nacionais que não se movem pelo cantar popular. Houve mesmo momentos da minha vida, em que obrigada pelo dever profissional, agonizava em silêncio durante horas, enquanto os grupos internacionais que acompanhava se deliciavam a ouvir o pranto cantado dos fadistas do Bairro Alto, emocionando-se sistematicamente com o poema, que não entendendo lhes atacava forte a alma.
Nos últimos anos contudo, sinto que algo se mudou em mim. Não sei se fruto da idade ou das vivências que inegavelmente vão deixando marcas, a verdade é que agora dou por mim mais atenta à mensagem do poema. Susceptível ao lamento melancólico de cada fado. Ao tocar sentido das guitarras. Ouvir, por exemplo, o “Povo que lavas no rio” cantado pela Amália (para mim uma das mais extraordinárias imagens do filme com o mesmo nome) é o mesmo que pedir pela mais comovente cena de filme trágico. Faço no choro, jus ao nome da minha filha mais velha.
Durante algum tempo, andei desconfiada que isto era coisa que me acontecia só naqueles dias do mês. Afinal, sou daquele tipo de mulher, que durante, pelo menos 5 dias, perde a batalha das hormonas, deixando-as andar assim em ritmo de pomba gira. Espalhafatosa e rabugenta. Um mimo, asseguro-vos!
Mas contra vontade, lá tive de admitir que ou tinha passado a ter períodos menstruais de 30 dias, ou talvez realmente algo de diferente se estivesse a passar comigo.
O choque maior veio ainda mais recentemente. Num súbito fascínio pela personagem da Carminho, dei inexplicavelmente por mim a correr as prateleiras organizadas da FNAC, na zona dos fadistas e cantantes nacionais…à procura do cd da moça. Foi o pavor! Juro-vos que quando voltei a mim senti o suor frio a escorrer pelas faces.
E então porquê escolher Amália como tema central da crónica, perguntam aqueles, que resistentes, se aguentaram a ler o texto até aqui.
Porque, meus amigos, isto anda a dar cabo de mim, e preciso de respostas. Respostas claras e responsáveis.
Afinal é preciso ser crescido para aprender a gostar do Fado?

*Crónica mensal para a newsletter CRIA +
Para receber o boletim, enviar e-mail para monica.cunha@netcabo.pt com o assunto CRIA +

Hoje é que foi!

Desde há anos que quando os vejo ao longe, o meu coração estremece. Involuntariamente, ajeito levemente o cabelo, endireito as costas, e desacelero o passo. Penso sempre, desta vez é que é, de hoje não passa. Encho-me de confiança, ilumino o sorriso, e asseguro-me de que levo na cara o ar de quem tem a sua decisão tomada.
Desde há anos que me convenço que serei bem sucedida, mas regresso sempre ao sucesso inglório.
Hoje…hoje contudo tudo foi diferente.
Passei a primeira no costumeiro passo vagaroso, e nada. Segui na rota do segundo, ainda num misto de esperança e desdém, mas houve quem assumisse o posto em minha antecipação. Certa de que afinal era só um ano igual a qualquer outro, segui caminho quando, à beira da terceira, a voz me interrompeu o passo já em marcha corrente, para dizer “Faz favor, é para a sondagem à boca da urna da SIC”.
Abri o sorriso de vitória. Gloriosa armei-me da caneta que levava fechada na mão, peguei no boletim simulado e com orgulho respondi. “Pois concerteza! Será um prazer!”

Ainda agora, horas depois, mantenho o sorriso de quem já pode, com orgulho, afirmar- Sim, eu já respondi às sondagens à boca da urna!

Embuída do espírito Fame*

a passagem de hoje pela H&M deu nisto... :)

*O que é que querem, ando com vontade de ver o remake.Foi, muito provavelmente, a minha série preferida na infância/pré-adolescência.

Al Mossassa - Marvão 2009

Houve cobras enroladas ao pescoço dos artistas, corujas vindas de propósito de Hogwarts ;), abutres que faziam estremecer a morte, orquestra e danças orientais nos jardins do Castelo, tatuagens em Henna e doçaria de nos tirar do sério, comerciantes de artigos mais ou menos inspirados nas arábias, e gente, muita, muita gente como é raro ver em Marvão.
Se dúvidas tivesse (que não tenho, nem tinha) de como se dá vida às Vilas de Portugal, ficou visível que animando culturalmente, se enriquece o tecido social e económico.
Nota negativa contudo para:
_ a música oriental que se projectava nos megafones das ruas desde as 10h da manhã às 23h da noite, mesmo mesmo ali junto às janelas da nossa casa;
_a muita, muita gente, que se fazia acompanhar por muitos, e ainda muitos mais carros;
_a entrada a 1 euro, não pelo valor, mas porque a partir de determinada hora quem estava à porta partia para a festa e daí em diante entrava-se à borla, e a coerência é coisa que sempre me agradou.

Orgulhosamente só

lá mandou de belém a sua mensagem por ocasião da celebração da República.
E não obstante o importantíssimo conteúdo da mensagem, esqueceu-se de deixar a má disposição e o tom autoritário lá em casa com a Maria.
Assim se perdeu mais uma oportunidade de tentar incutir nos portugueses a semente do empreendedorismo social, cultural e político.
É o que temos...

Começou o martírio

De não saber o que calçar pela manhã.
É que eu não sou rapariga de calçado meia estação. Ou uso sandália ou bota. O mix calor/potes de água não combinam com a selecção existente lá em casa nem com as características dos pés aqui da princesa.
Arrggghhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!