Afinal os The Clash são:
A - Uma banda Punk.
B - Uma banda Punk que toca bem.
D - Muito mais do que qualquer uma destas designações.
Gosto particularmente da referência no preço - "an honest price".
Iniciativa partilhada pelos amigos do Buzzófias (link na coluna lateral, que hoje não me apetece as tradicionais mariquices).
Aproveitem e juntem-se ao Karaoke!
Tenho para mim, que deve ter sido, mais ou menos esta, a reacção dos 33 cineastas convidados a celebrar, em película, os 60 anos do maior Festival Europeu de Cinema.
O resultado achei-o acima do satisfatório. Duas horas de cinema independente. 33 curtas. Umas a primar pela excelência, outras nem por isso. Muita ironia e auto critica q.b., e, sem dúvida, uma irevogável mostra do que de melhor se faz por esse mundo fora.
As minhas escolhas:
- Walter Salles, de longe o mais criativo na abordagem;
- Nanni Moretti, que uma vez mais trata tu cá, tu lá toda a nossa (ou minha) memória emocional; - Wim Wenders, por mais um soquito estômago;
- Polanski pela magnifica, e algo inesperada piada;
- Lelouche pelo miminho ternurento;
- Angelopoulos, pela extraordinária homenagem a Mastroianni
- E, Yimou, porque (também para mim, e ainda hoje) a magia do grande ecrã, passa muito pelos rituais e pela expectativa.
Para mim, só ficou a faltar a curta do grande Almodovar, porque não há outro olhar como o dele, mesmo não sendo um dos habituées nos Leões de Ouro.
Agradecida!